sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Você neste caleidoscópio imaginário...
As palavras saem trêmulas,
Onde não consigo definir traços perfeitos em minha poesia rabiscada
em lenços de papéis...

Teus olhos...
Não existe tradução
Nem palavras...
Único refúgio.

Teus olhos...
onde mergulho minha alma
extensão do meu viver.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Saudades de Maiakovski


A madrugada me inspira de palavras e sons... nuances... cores... sussurros...


Quero amanhecer com cores e cheiros da minha infância... e olhar o teto e pensar no tempo que me chama...



Vejo em tudo POESIA.

Até no nó que fica preso em ti na hora de dizer Até logo.

Não tropece nas palavras,nas horas. Estou aqui. Apenas aqui.



Hoje não posso ser de ninguém... Melhor me esperar no final de outra tarde...



De alguma tarde... ou no início de uma manhã, no Até logo das estrelas...


Nem sei o que dizer.Vontade de dormir e medo de fechar os olhos e perder você amanhecer...


Eveltana.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Perdi-me em teus braços...
Que ninguém me encontre...
Deixem-me perdida nos abraços
do meu amor...

sábado, 31 de janeiro de 2009

Perfume de Orquídea


Foram-se flores,

Cartas, bilhetes...

Foram-se amores.


Beijei todo o corpo,

beijei... e beijei.

Alma na alma,

uma só energia transpirando poesia.


Do hálito cheio de pétalas,

o meu grito de desmaio.

... Encontrei a dor do prazer...

E um pouco de perfume das orquídeas.


Eveltana.

Loucamente Bandido


Da luz intensa dos teus olhos nasce nosso amor negligente,

loucamente bandido e impróprio para menores.

Com você, perco a razão, enlouqueço plenamente.

Na margem de um rio de sensações contínuas

revelamos nossos desejos mais fortes e escondidos.


Da nossa entrega total chegamos, todos os dias,

ao êxtase inestimável... ao máximo da alma.


Adormeço nas margens de teu corpo e me envolvo nos

teus sonhos mais ardentes.

E tenho te amado loucamente por ter certeza que as paixões

nunca passam inteiramente.


Vivo por tuas palavras eróticas e tua sensualidade brozeada.

Da luz expressiva e forte dos teus olhos nasce nosso amor marginal.


Loucamente Bandido.
Eveltana.
(Foto: Lisi Antonov)

domingo, 25 de janeiro de 2009

Eu me perdi como num vento remoto.Estas pessoas,Estas palavras perdidas.Este verso preso.O sentido inverso...em prosa.O amor febril.A paixão dos tolos.E eu,...no caminho.



Eveltana.
Eu prefiro acreditar num abismo inexistente,no vôo sem limites,do que esta queda imaginária.
Eveltana.

Barcos


Meu coração,um porto,um cais.
Onde você atraca teu barco nas tempestades.
Minha Alma um abrigo,uma moradia.
Onde você se esconde das chuvas.
Minhas mãos...suaves mãos que percorrem seu corpo numa linha incerta,desnorteada,confusa,intensa...sacana.

Eveltana.


As favelas são mosaicos coloridos.A cidade entrelaça suas ruas,suas pessoas,suas histórias,sua dor...
As luzes ofuscam meu olhar com lágrimas.Vejo as imagens com outros olhos...Vejo com Alma,vejo a cidade pintada de vida.


Eveltana.
Sempre este rio que nasce em mim e desagua em ti.
As luas de outono já não cabem mais em minha alma...
E não está fácil encontrar a passagem por entre as estrelas...
Não vou mais te encontrar.Acabaram os atalhos por entre os planetas...
É verdade.Meus olhos não verão mais o colorido dos teus olhos.

Eveltana.

Meu coração,um pássaro...perdeu asas, inúmeras vezes caiu ferido...não soube voar.E nas descobertas que existe um céu imenso por trás dos olhos de estrelas,deixaram a porta aberta...Escapei.Voei,voei,voei...e já cansado.oh!pobre coração...voltei...Voltei para meu colo seguro...e dormi,finalmente quieto sobre colchas de algodão.



Eveltana.